quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Enfim, pós graduado!!!

Hoje, se ouve muita gente falando na concorrência que é o mercado de trabalho. As pessoas precisam estar cada vez mais preparadas para o que vão enfrentar no dia a dia. Na minha área de educador físico , cada dia aparece uma tendência ou método novo de se aplicar para atingir bons resultados e eu preciso estar bem atualizado para ir ao encontro dessas novas idéias.

Foi pensando nisso que resolvi acrescentar no meu currículo profissional mais dois cursos de pós graduação para atender ao meu público que geralmente são pessoas que , na maioria das vezes, querem perder peso ou ficar com uma estética bonita e alguns, muito poucos, por enquanto me procuram visando a saúde em primeiro lugar.

Esses dois cursos são: Exercício Físico e Treinamento Esportivo para grupos especiais e Fisiologia do Esporte – Treinamento e Performance ambos pelo Instituto passo 1 (ASSEVIM).


Apresentação de TCC: Benefícios do treinamento Circuitado para indivíduos sentários

Ao terminar o curso, percebi que não adianta adquirir todo esse conhecimento se nós, treinadores personalizados não soubermos aplicar da maneira correta e além de tudo se não soubermos como tratar os nossos clientes. Pensando nisso, estou investindo numa nova carreira que será a gestão em pessoas, pois acredito que entendendo mais do meu cliente, posso potencializá-lo e fazê-lo acreditar que ele pode chegar no seu objetivo, com saúde e o principal. Satisfeito com o meu trabalho..

Pensem nisso vocês também.


Primeira turma de Formados do Instituto Passo1 - Polo Goiânia

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Vale a pena assistir!!!

Esse vídeo narrado por Pedro Bial me foi apresentado no ano passado, pórém sempre que o vejo, percebo algo diferente e aplico no dia a dia. Espero que você também consiga absorver algo também.

LINK: http://www.youtube.com/watch?v=2ud8_nLxPms&feature=related

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ginástica Localizada



Uma das mais tradicionais formas de fazer exercícios físicos é a ginástica localizada. Sem dúvida nenhuma ela é a campeã de participantes nas academias. As salas de ginástica localizada vivem lotadas de alunos assíduos prontos para muita transpiração e malhação.
O nome ginástica localizada é colocada pela forma como ela é feita, com os exercícios priorizando séries para cada segmento muscular ou pelos segmentos articulares.

Dentro de uma sala de ginástica, muita música e agitação para deixar os alunos no ritmo da malhação. O professor comanda os exercícios, as séries a serem feitas e as correções para a execução perfeita do movimento.

Durante uma aula de ginástica encontramos alunos com diferentes tipos de desenvolvimento, por isso é necessário a presença constante de um professor para orientar a intensidade do exercício para cada aluno. Assim todos vão estar fazendo a mesma aula, mas cada um com o seu ritmo sem o risco de dores ou contusões.

A aula de ginástica localizada dura em media 60 minutos e deve ser feita pelo menos 3 vezes na semana, para que os efeitos benéficos sejam alcançados com sucesso.

Pelo fato de boa parte da aula ser de forma aeróbia, há uma melhora no sistema cardiorrespiratório. O aluno ainda terá um fortalecimento dos músculos de forma geral, de acordo com a variedade de exercícios realizados, incluindo exercícios com pesos e bastões. É uma ótima forma de adquirir saúde e deixar o corpo bonito.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

PERSUASÃO - O poder das palavras

DEDICO ESSA POSTAGEM A MINHA QUERIDA COORDENADORA, A GESTORA DE PESSOAS, MILENA EMÍDIO QUE DESDE O COMEÇO DA MINHA VIDA PROFISSIONAL ME ENSINOU A ENFRENTAR E VENCER OS MEUS DESAFIOS. ME ENSINOU QUE POSSO IR SEMPRE MAIS ALÉM, BASTA ACREDITAR E CORRER ATRÁS.
ABAIXO ESTÁ UM PEQUENO TEXTO QUE ME FOI ENVIADO POR ELA. ESPERO PODER COMPARTILHAR COM VOCÊS E QUE QUEM O LER SAIBA O SEU SENTIDO E APLIQUE NA SUA VIDA E/OU NA SUA CARREIRA....

GRANDE ABRAÇO

GUSTAVO AMORIM

"Algumas pessoas são mestres da persuasão. Para a maioria, porém, essa aptidão não é inata e pode ser desenvolvida. Para convencer alguém é preciso, em primeiro lugar, usar linguagem clara, objetiva e direta. Outra capacidade de grande importância é perceber o que a pessoa (de fato) deseja e ir ao encontro de seus interesses. O humor é essencial, especialmente se pega o ouvinte de surpresa, fazendo-o rir e deixando-o aberto à sugestão. Além disso, se a pessoa confia em você, será muito mais fácil ter qualquer opinião aceita. Por último, é preciso valorizar a empatia. É muito mais fácil influenciar alguém quando sinceramente nos importamos com o bem-estar dessa pessoa e a fazemos acreditar nisso; se há uma relação de proximidade e afeto, a confiança pode ser fundamental para que o outro tome determinada decisão.''


Simplicidade, empatia, levar o outro em consideração. Vale a pena ser verdadeiro.



Fontes deste conceito chave:

Revista Mente e Cérebro-jul/10

APOSTILA FGV- Disciplina: Desenvolvimento de equipes

quinta-feira, 8 de julho de 2010

SAÚDE É COISA SÉRIA.

E aí, qual o estilo de vida que você leva??


Esse vídeo nos dá uma noção de como nossos hábitos influenciam no tempo de vida que temos.
 

Você é quem escolhe o estilo de vida que quer levar.

- Tenha um saúdavel café da manhã;
- Coma frutas e verduras;
- Mantenha um controle sobre o seu peso;
- Não fume;
- PRATIQUE EXERCÍCIOS REGULARMENTE;
- Durma, descanse;
- Relaxe, medite, tenha um tempo só para você;
- Faça exames regulares (Check up);
- Não ultrapasse seus limites, vá com calma;
- Tenha hábitos saudáveis;
- Faça amigos, sorria, seja feliz e LEMBREM-SE:

" VIDA LONGA, VIDA MELHOR"

Gustavo Amorim

sábado, 12 de junho de 2010

HIDRATAÇÃO

RESPONDENDO ALGUMAS PERGUNTAS FREQUENTES NAS ACADEMIAS


Suar emagrece? Eu transpiro bastante! Isto é saudável?

Suar não emagrece. Suar é bom para você! É o modo do corpo dissipar calor e manter a temperatura interna constante (entre 36,5 a 37ºC). Durante exercício intenso, seus músculos podem gerar 20 vezes mais calor do que quando você está em repouso. Você dissipa este calor suando. Como o suor evapora, resfria a pele. Isto esfria o sangue, que, por sua vez, esfria o corpo interno. Se você não suasse, você poderia se cozinhar até a morte. Uma temperatura corporal mais alta que 41ºC danifica as células. Esta é uma razão séria por que não deveria ir além de seus limites em dias muito quentes. Consquentemente quando você transpira, você perde água pelo processo de transpiração de modo que quando você se reidrata, você volta ao seu peso normal. Portanto, é mito dizer que hidroginástica não emagrece, muito pelo contrário, dependendo da intensidade você emagrece, mas como você está na água, não percebe que está transpirando também.



Meu organismo me avisa quando preciso beber água?

Não. Você pode não sentir sede, e contudo você pode precisar de mais liquido. Sua decisão mais segura é julgar pela cor e quantidade de sua urina.
Sempre beba antes de estar com sede. Até que seu cérebro sinalize sede você pode ter perdido 1% de seu peso corporal. Uma perda de 3% pode interferir significativamente em seu desempenho, prejudicando sua saúde.


Qual a quantidade de líquidos que devo beber antes, durante e após o exercício?
A quantia exata depende de seu tamanho e do seu organismo. Para estar bem hidratado:
- Consuma pelo menos 500ml de bebidas como água, suco ou um hidrolítico (Gatorade) até duas horas antes de uma atividade física intensa.
- Beba 125 a 250ml ou tanto quanto tolerar de água ou  de 5 a 10 minutos antes de seu treinamento. Este líquido em seu sistema estará pronto para substituir as perdas de suor.
- Antes, durante e após qualquer atividade esportiva, você deve manter-se hidratado. O que você consome no começo terá consequências sobre o seu final, seja uma maratona, uma partida de futebol ou uma caminhada.
- Em ambientes quentes, beba tanto quanto puder, frequentemente.
- Você pode beber outros líquidos além da água, como: sucos, chás de ervas, sopas, leites e vitaminas...

sábado, 29 de maio de 2010

Neuróbica, você já praticou??

     Em recente leitura, achei uma reportagem muito bacana sobre exercícios para o cérebro. Quem foi que disse que o cérebro não precisa de exercícios para se manter ativo? Se o nosso corpo necessita de malhação para ficar sempre em ordem e cheio de disposição, por que com a mente seria diferente?
   O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro.
  A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois.
 "O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória", explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. "Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente".
   Para o neurologista da Unifesp Ivan Okamoto, tais exercícios ajudam a desenvolver habilidades motoras e mentais que não costumamos ter em nosso dia a dia, porém, tais habilidades em nada se relacionam com a memória.
  "Se você é destro e começa a escrever com a mão esquerda, desenvolverá sua coordenação motora de modo a conseguir escrever com as duas mãos e caso um dia, tenha algum problema que limite a escrita com a mão direita, terá a esquerda bem capacitada para isso. Mas o fato de praticar este tipo de exercício não significa que você se verá livre de problemas como esquecer de pagar as contas, tomar o remédio, ou algo do gênero", explica o especialista.

Como funciona a neuróbica?

  A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. "São esses hábitos que ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas células e deixando-o mais saudável", explica Mariuza Pregnolato.
   Quanto mais o cérebro é treinado, mais afiado ele ficará, mas para isso não precisa se matar nos testes de QI ou nas palavras cruzadas para ter resultados satisfatórios. "Estas atividades funcionam, mas a neuróbica é ainda mais simples. Em vez de se inscrever em um super desafio de matemática e ficar decorando fórmulas, que tal vestir-se de olhos fechados ou andar de trás para frente?", sugere a especialista. A proposta da neuróbica é mudar o comportamento rotineiro para "forçar" a memória. Por isso, é recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção ou usar um novo caminho para ir ao trabalho.

21 dicas para você montar seu treino.


É até engraçado e até parece maluquice mas o desafio da neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria ações automáticas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional, por isso:

1-Use o relógio de pulso no braço direito;
2-Ande pela casa de trás para frente;
3-Vista-se de olhos fechados;
4-Estimule o paladar, coma comidas diferentes;
5-Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado;
6-Veja as horas num espelho;
7-Troque o mouse do computador de lado;
8-Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda - ou a direita, se for canhoto;
9-Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual;
10-Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro;
11-Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado;
12-Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef;
13-Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os;
14-Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras;
15-Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes.
16-Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu;
17-Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos;
18-Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver;
19-Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar;
20-Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra;
21-A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão?

Espero que tenham gostado desta postagem e eu gostaria de saber se você aplicou pelo menos 3 das 21 dicas que coloquei aqui e colocasse seu comentário...
Muito obrigado e boa Neuróbica...
 
Gustavo Amorim
 
Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/11342-21-exercicios-de-neurobica-que-deixam-o-cerebro-afiado.htm



quarta-feira, 5 de maio de 2010

HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES.

    Ser mãe, não é fácil. Digo isso por experiência própria, isso mesmo, experiência própria.
Recentemente no meu último módulo de Pós Graduação do Instituto Passo 1 tivemos uma aula prática sobre Atividades Físicas para Gestantes. Nós, alunos, passamos pela experiência de ser "gestante" por aproximadamente 30 minutos cada um e admito que não foi fácil. Imagine uma mulher que "suporta" 9 meses.
        Gustavo Amorim - Eu com "9 meses de gestação" - Muitas dores nas costas.

    Nós carregamos uma barriga postiça de 13 kg (aumento de peso considerado para uma gestante) e executamos as tarefas diárias que uma gestante pode se submeter até os 9 meses de gestação. Andamos pelas ruas do centro de Goiânia, dirigimos carro, moto e até andamos de bicicleta, fizemos compras, subimos escadas, limpamos o chão e pratileiras altas, pegamos objetos embaixo dos sofás, fomos ao banheiro, corremos e principalmente praticamos atividades físicas (orientados por nós mesmos) numa academia, verificando as limitações e adequações que uma grávida tem dentro de uma academia.

Fernada e Ângelo - Andaram de bicicleta e viram que foi uma tarefa difícil.

   Como domingo agora é dia das mães, eu gostaria de fazer uma homenagem a TODAS AS MÃES e dizer o quanto vocês são importante para nós. Aproveitando, quero também deixar algumas informações sobre atividade física voltada para as futuras mamães.



Exercícios físicos são fundamentais durante a gestação


A prática de exercício físico é recomendada para todas as gestantes, pois há benefícios tanto para a mulher quanto para o bebê. Dentre eles, está a diminuição das complicações obstétricas, maior controle do ganho de peso da mãe, melhora no condicionamento físico, atuação no estado psicológico e social, e diminuição da depressão e do estresse.
      Os exercícios físicos são muito importantes durante essa fase, porém, é recomendável que a gestante tome alguns cuidados. Ao praticar atividades físicas, deve-se usar roupas leves, evitar altas temperaturas e beber muita água para se hidratar.
    As atividades podem ser feitas na água (natação e hidroginástica) pois evita as forças gravitacionais, melhora as dores lombares e o inchaço. A musculação, bem orientada com exercícios específicos para cada gestante também é uma excelente para manter o tônus muscular. A Ioga e os alongamentos ajudam a melhorar a flexibilidade.
    Ao escolher o tipo e a intensidade dos exercícios, a gestante deverá ter a liberação do médico e o auxílio de um profissional da área, pois as atividades variam de acordo com o período da gestação. A pessoa que nunca praticou exercícios físicos deve iniciar com atividades de baixo risco, como caminhadas,musculação, natação e hidroginástica leve. Já quem está habituada poderá continuar com o programa habitual, apenas deverá modificar a intensidade e velocidade, à medida que a gravidez evoluir.
   A prática da atividade física poderá ser contra-indicada em casos específicos, principalmente em mulheres com doenças cardíacas, trabalho de parto prematuro, gravidez múltipla, feto com crescimento inadequado, entre outras.
   Uma boa alimentação adequada com a atividade física é fundamental na gestação pois garantirá ao feto uma boa saúde no pré e pós parto tornando-se uma criança sadia e com bons hábitos alimentares. As recomendações nutricionais devem ser adaptadas seguindo as necessidades específicas e variações individuais, como ganho de peso, tamanho do feto, pré-natal de alto risco, entre outros. Deve ser elaborada uma dieta adequada para cada gestante e para o bebê.
    Portanto, para quem planeja engravidar, minha recomendação é que procure um profissional da saúde para acompanhá-la e garantir que ela tenha uma gestação saudável.

No mais, feliz dia das mães e muita saúde para todos...

Esp. Gustavo Amorim

sábado, 27 de fevereiro de 2010

EFEITO SANFONA

Recentemente li na reportagem da Revista Veja (17/02/2010) uma matéria interessante sobre o Efeito Sanfona. Um problema que grande parte da população mundial enfrenta. Geralmente as pessoas quando chegam ao objetivo de perder peso , elas simplesmente param de manter os hábitos que estavam fazendo quando começaram a dieta. Infelizmente, as pessoas não dão CONTINUIDADE e nem fazem a MANUTENÇÃO adequada e isso acaba gerando o Efeito Sanfona e em muitas vezes o ganho de peso pode ser maior do que a perda. Confira abaixo a reportagem e no final tem uns links para você fazer os testes para saber se você está pronto para emagrecer e qual a sua Taxa Metabólica Basal (valor expresso em Kcal para saber o seu gasto energético em repouso), quantas calorias você perde em média praticando atividade física,  como perder peso e como mantê-lo. Não deixe de fazer esses testes. Boa sorte e boa leitura

GUSTAVO AMORIM

Como perder e (atenção!) manter o peso


Depois da dieta, vem o maior de todos os desafios: preservar a silhueta alinhada. O segredo está na eterna vigilância: não descuidar jamais dos novos hábitos, sem transformá-los, no entanto, em uma camisa de força. Para quem está em paz com a balança, permitem-se até alguns pecadilhos à mesa.

 Naiara Magalhães
 


     Do fim da adolescência até seis meses atrás, a psicóloga gaúcha Daniela Horn Kruel, de 35 anos, lutou contra a balança, naquele infernal emagrece-engorda-emagrece-engorda do efeito sanfona. Ela experimentou todas as dietas da moda - a da laranja, a da lua, a da proteína... Por vezes, segurava a fome até não aguentar mais e, rendida, devorava doces e bebia copos e mais copos de refrigerante. Quando conseguia perder os 5 a 6 quilos que sempre se propunha eliminar, em três meses tinha engordado de novo. Há dois anos, exausta e desiludida, Daniela decidiu tomar um remédio para emagrecer. Perdeu 11 quilos em oito meses. Assim que suspendeu a medicação, no entanto, ganhou 18 quilos. Só então percebeu que, para obter um resultado duradouro, precisaria mudar de hábitos - e perseverar nessa estrada. Daniela ingressou num programa de reeducação alimentar e começou a consumir verduras, frutas e a tomar bastante água. Tudo isso parece básico, mas esses itens simplesmente inexistiam no cardápio da psicóloga. Ela também parou de pular refeições e passou a se alimentar quatro vezes por dia. Hoje, a psicóloga carrega na bolsa damasco e banana seca. Não importa onde esteja - a caminho de uma reunião ou de férias na Bahia -, faz as refeições regularmente e de modo saudável. "Eu viajo três semanas por mês a trabalho e usava essa vida atribulada como desculpa para me alimentar mal. Agora, cumpro todos os meus compromissos sem descuidar da forma física nem da saúde", diz. No começo, abrir mão do croissant no café da manhã do hotel, para ficar com o pãozinho integral, era penoso. Hoje não é mais. "A minha imagem no espelho compensa o sacrifício", afirma. Com 1,64 metro de altura, ela pesa 60 quilos.

Lailson Santos










Elas morrem de inveja dela
A cantora Ana Lys, de 27 anos, alia o privilégio da genética a bons hábitos alimentares e de vida. De manhã, costuma tomar um copo de 350 mililitros de iogurte batido, às vezes com aveia. Em seguida, faz alongamento e meditação. Na hora do almoço, come apenas uma salada (sua preferência é a caprese, lembrança dos tempos em que viveu na Itália). Especialista em pratos italianos e franceses da alta gastronomia (fez um curso na Cordon Bleu, em Paris, entre outros), ela adora cozinhar para a família e os amigos, mas refreia os instintos na hora de comer. Álcool e chocolate, nem pensar. Sua refeição preferida é o jantar (pois é, ela pode), quando se dispõe a degustar uma boa carne ou um prato de massas (dificilmente resiste a um creme de mascarpone na sobremesa, mas a boa genética impede que ele se transforme em pneuzinhos). Ah, sim: antes do jantar, faz pilates e ioga. As medidas da gatíssima Ana Lys são de fazer morrer de inveja as mais cheinhas: 1,72 metro de altura, 48,5 quilos, 58 de cintura e 34 de calça (não, não existe no Brasil).


     À primeira vista, o relato de Daniela pode parecer banal. Mas a psicóloga gaúcha pertence ao restrito grupo dos que, além de emagrecer, permanecem magros. Qualquer dieta que siga o princípio básico de levar uma pessoa a ingerir menos calorias do que gasta faz emagrecer. O problema é manter o novo peso por um longo período - de preferência, para o resto da vida. Nas últimas duas décadas, especialistas de diversos centros de pesquisa no mundo têm se dedicado a estudar o que fazem os 20% dos homens e mulheres que, como Daniela, conseguem escapar do famigerado efeito sanfona. A constatação é que os magros para sempre seguem uma rotina férrea.
     Maior estudo já realizado sobre o assunto, o "National weight control registry" (NWCR) é uma força-tarefa criada em 1994 por médicos das universidades Brown e do Colorado, nos Estados Unidos. Atualmente, os pesquisadores acompanham 5 000 ex-obesos que perderam, no mínimo, 13 quilos e que preservam o novo peso há pelo menos um ano. Entre os voluntários, encontram-se os mais diversos perfis. Alguns levaram poucos meses para chegar ao peso desejado, outros precisaram de catorze anos para atingir sua meta. Uns encararam a guerra contra a balança sozinhos; outros, com ajuda profissional. Apesar de terem emagrecido de maneiras tão distintas, os participantes do NWCR cultivam as mesmas estratégias para manter o peso. Praticar uma hora de atividade física diariamente, tomar café da manhã todos os dias, fazer a maior parte das refeições em casa, não sair da linha nos fins de semana e pesar-se regularmente são algumas delas (veja o quadro ao lado). "É um esforço e tanto, porque a vida moderna conspira contra os hábitos de vida saudáveis", diz o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente eleito da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade.



Miriam Fichtner













Balança sob controle
Desde a adolescência, a psicóloga Daniela Horn Kruel sofre com as oscilações no peso. Conseguiu vencer o efeito sanfona quando mudou sua rotina. Trocou os doces por saladas e frutas e o refrigerante por água e sucos. Abandonou o sedentarismo e passou a se pesar três vezes por semana. Hoje, aos 35 anos, 1,64 de altura, mantém a balança na marca dos 60 quilos.


    Quem viaja muito a trabalho, por exemplo, raramente consegue fazer cinco refeições diárias, como preconizam os mandamentos dos bem-sucedidos na manutenção do peso. Acaba beliscando o dia inteiro ou ficando longos períodos em jejum. "Comer a cada três ou quatro horas ajuda a manter o peso porque aumenta a queima calórica dos alimentos", explica o endocrinologista Alfredo Halpern, da Universidade de São Paulo. "Além disso, impede que a grelina, o hormônio do apetite, atinja picos muito altos." Assim, quem come em intervalos menores tende a fazer pratos mais comedidos. E o que dizer de quem costuma marcar reuniões de negócios durante o café da manhã, almoço ou jantar? Os restaurantes, em geral, oferecem opções saborosas, mas muito calóricas - e sobre as quais não se tem nenhum controle. Foi exatamente esse raciocínio que fez mudar de hábitos a promotora Maria Sylvia Barreto, de 50 anos, muito satisfeita com seus atuais 56 quilos. Desde o ano passado, quando decidiu afinar um pouco a silhueta, ela começou a preparar diariamente o próprio almoço e jantar, antes feitos pela empregada. "Por mais que eu a orientasse a usar pouco óleo na comida, ela colocava mais do que o necessário. E vira e mexe tinha pastelzinho, batata frita... Depois de ver pronto, ficava muito difícil resistir", lembra. Hoje, quando Maria Sylvia sai para jantar fora (o que adora fazer), costuma abrir mão do couvert e da sobremesa. Como recompensa, toma uma taça de vinho. A dieta de Maria Sylvia é a mais fácil de ser levada vida afora. Nada é proibido e frequentemente ela se permite pequenos luxos, mas nunca exagera nem come por comer, naquele automatismo típico dos gordos. Afinal de contas, não é preciso devorar o couvert nem pedir sobremesa toda vez que se come fora de casa, não é mesmo?











Sob a lei das compensações
A partir de uma resolução de ano-novo, a empresária Anísia Beber, de 28 anos, parou de fumar, começou a fazer dieta e a praticar exercícios físicos. A mudança de hábitos teve início há um ano. Em seis meses, ela emagreceu 5 quilos e vem mantendo o peso desde então. "Não deixo de comer uns brigadeiros em um aniversário ou de tomar cerveja com os amigos. Mas, quando isso acontece, procuro compensar no dia seguinte, ou comendo menos ou fazendo mais ginástica", diz Anísia, 1,66 metro, 61 quilos Ernani D'Almeida.



     Um dos fatores fundamentais para a manutenção do peso é a prática regular de exercícios físicos. Durante a fase de perda de peso, para a maioria das pessoas é mais fácil reduzir o número de calorias ingeridas do que queimar o excesso suando na esteira da academia, durante uma ou duas horas. Além disso, quem começa a praticar atividade física para perder peso tende a comer mais, recuperando parte ou mesmo todas as calorias queimadas no exercício. Um estudo publicado em 2009 na revista científica Plos One acompanhou um grupo de 460 mulheres gordinhas, sem o hábito de fazer exercício físico. Divididas em dois grupos, algumas começaram a fazer ginástica e outras se mantiveram sedentárias. Nenhuma delas alterou os hábitos alimentares. Ao final, constatou-se que a perda de peso nos dois grupos fora praticamente a mesma. Na fase da manutenção do peso adequado, a história é outra. A longo prazo, é muito mais difícil cortar calorias no prato do que queimá-las na esteira. Cerca de 90% das pessoas que se livram do efeito sanfona praticam exercícios físicos todos os dias. Os voluntários do estudo americano, por exemplo, veem apenas oito horas, em média, de televisão por semana - contra as 28 horas semanais da média americana. "Essas pessoas não são necessariamente viciadas em ginástica, mas incorporaram a atividade física à sua rotina", diz James Hill, um dos organizadores do NWCR. A chave é encarar a ginástica como um hábito tão imprescindível quanto escovar os dentes ou tomar banho. A vantagem da atividade física é que ela não só queima as calorias necessárias para fechar a operação matemática do dia como tem o efeito de aumentar o metabolismo de repouso até o dia seguinte - quer dizer, ainda que a pessoa faça exercícios em dias alternados, ela ganha um bônus de calorias para consumir no dia sem ginástica.

Lailson Santos








Sem radicalismos
Há um ano, o gerente de auditoria Paulo Henrique Witter, de 38 anos, viu-se 10 quilos acima do peso. Era a terceira vez que engordara além da conta. Nas outras ocasiões, livrou-se dos quilos extras com dietas radicais: chegou a perder 18 quilos em dois meses. Hoje, mantém a dieta equilibrada e uma rotina de exercícios físicos, como o ciclismo. "Mesmo com as festas de fim de ano, perdi 1 quilo e meio", diz.


    As palavras-chave da manutenção do peso são flexibilidade, compensação e controle. É quase impossível conseguir manter por toda a vida a dieta que fez a pessoa emagrecer. Por isso, está permitido comer o docinho do aniversário do filho, mas está vetado prolongar o cardápio da festa para o resto da semana. Exagerou no bolo? Aumente o tempo dedicado à atividade física no dia seguinte. Segundo a endocrinologista e nutróloga Ellen Simone Paiva, é normal engordar entre 0,5 e 1 quilo no fim de semana. Mas é preciso reverter esse quadro nos cinco dias que se seguem. "Costumo orientar os meus pacientes a se pesar na sexta-feira e no domingo à noite. Se eles chegarem ao fim de semana já acima do peso, não estarão liberados para fazer concessões no sábado e no domingo", diz. Graças à herança genética, uma minoria, menos de 15% das pessoas, pode se dar a luxos maiores. Já foram mapeados pelo menos 200 genes relacionados à obesidade. A probabilidade de uma pessoa engordar depende 50% deles, em média. A cantora paulistana Ana Lys, de 27 anos, 1,72 metro de altura e 48,5 quilos, pertence a esse grupo de afortunados, mas mesmo assim não descuida da alimentação e mantém uma rotina puxada de atividade física. A vida inteira praticou esportes: jogou vôlei durante doze anos e já fez aula de jazz, balé moderno e dança do ventre. Quando morou em Roma durante dois anos, sem tempo para a ginástica, transformou a caminhada em seu meio de locomoção. "Andava 15 quilômetros por dia", conta Ana Lys. "Voltei para o Brasil 5 quilos mais magra." Lembre-se: a manifestação dos genes depende muito dos hábitos de vida.

Ernani D'Almeida







Xô, preguiça
O engenheiro carioca Marcello Caldas, de 28 anos e 1,70 metro de altura,
decidiu mudar de vida depois do Carnaval de 2009. Incomodado com a aparência, ele consultou um médico, que lhe receitou: uma dieta de 1 600 calorias diárias e quarenta minutos de exercício aeróbico todos os dias. Em dois meses, perdeu quase 10 dos 72 quilos que pesava. Nos meses seguintes, Marcello adotou uma dieta menos rígida, mas balanceada, e diminuiu a atividade aeróbica, passando a fazer musculação diariamente. Hoje, está com os mesmos 72 quilos iniciais, mas seu porcentual de gordura caiu pela metade, e o corpo ficou mais definido. "Quando você consegue deixar a inércia do sedentarismo, seu organismo entra no ritmo", diz.


     Além do clássico binômio dieta e atividade física, outros dois fatores têm ganhado relevância na equação da manutenção do peso: sono reparador e controle do stress. Antes alocados numa lista de fatores que influenciam o peso de maneira secundária, o sono e o stress subiram de categoria, ficando apenas um degrau abaixo dos hábitos alimentares e dos exercícios físicos. A ciência já sabe que noites maldormidas levam a um aumento na produção de grelina, o hormônio do apetite, e à redução na síntese de leptina, responsável pela saciedade. Já o stress aumenta a liberação de cortisol, hormônio que contribui para o acúmulo de gordura visceral. A idade também é um elemento importante. Um estudo ainda inédito que mediu o gasto calórico diário de 800 mulheres atendidas no Hospital das Clínicas de São Paulo mostrou que, em repouso, as moças de 30 anos queimam 100 calorias a mais que as de 50. Assim, sem fazer nada. "A conclusão óbvia é que não adianta uma mulher de 50 anos querer ter o mesmo peso de quando tinha 30, se mantiver os mesmos hábitos alimentares e o mesmo padrão de atividade física", diz a endocrinologista Sandra Villares, responsável pelo Laboratório de Estudos Moleculares da Obesidade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A partir dos 30 anos, com a queda natural no ritmo do metabolismo, mulheres e homens ganham, em média, 4 quilos a cada década. Ou seja, quanto antes ocorrer a perda de peso, mais fácil será manter a silhueta alinhada. E os anos, assim, também serão menos pesados.



Com reportagem de Igor Paulin, de Porto Alegre, Marcelo Bortoloti e Ronaldo Soares, do Rio de Janeiro


LINKS DOS TESTES (clique em cima):

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

CARNAVAL 2010

    Como o Carnaval está chegando, eu não poderia de deixar de falar do trabalho que eu tenho feito com meus alunos para que eles fiquem com tudo em cima nesse feriado. Atualmente comecei um trabalho com todos meus alunos onde faço avaliação física mensalmente com eles e cobro os resultados traçando metas individuais.
    O resultado está sendo fantástico, TODOS estão tendo uma melhora tanto no % de gordura como no aumento da massa muscular.  TODOS estão percebendo a importância de se fazer atividade física regularmente e assim criam o hábito de malhar diariamente. Os resultados nas avaliações são reais e são provas da melhora de cada um, isso os motiva a malhar mais e mais.
        Há mais ou menos 5 meses, venho treinando Elaine Azevedo. Ela foi convidada pela presidente do Salgueiro (Rio de Janeiro- RJ) para ser uma das musas da Escola onde desfilará ao lado de outras musas como Sabrina Sato e Priscila Pires além da rainha Viviane Araújo. Confira a entrevista (clique aqui)

Segue abaixo uma reportagem sobre ela no site EGO no dia 27/01/2010. Abaixo da foto tem um link com a entrevista dela na Rede Record de Televisão (confira).

"Muita gente levou um susto ao ver a morena (da foto abaixo) sambando no lugar que normalmente é reservado à Viviane Araújo no Salgueiro, rainha de bateria da agremiação, no sábado, 23. Mas Elaine Azevedo estava devidamente credenciada para estar no local, já que, juntamente com Priscila Pires e Sabrina Sato, integra o time de musas da escola. Elaine, apesar de não ser famosa como as outras musas, tem intimidade com o samba. Já foi rainha de bateria da Estácio de Sá e agora retoma suas raízes desfilando na vermelho e branca do Andaraí."



 

    Gostaria também de agradecer aos meus alunos por acreditarem no meu trabalho e levarem a sério o treino que tenho feito com cada um. Gostaria de parabenizar a Marina por conseguir diminuir 2kgs em pouco mais de um mês, a Rosana por ter perdido % de gordura e aumentado e muito seu condicionamento, a Nelson por ter fortalecido seu joelho e melhorado a postura, a Juliana por conseguir correr um pouco mais esse mês, a Felipe que aumentou e MUITO a massa muscular, a Mara que aumentou a massa muscular e diminuiu o percentual de gordura, a Yvonise que baixou seu colesterol, fortaleceu a musculatura e aumentou seu condicionamento e por último a todas as minhas alunas dos programas de local (glúteo e abs) que aumentaram a massa muscular do bumbum e diminuiram o percentual de gordura corporal e aos alunos que estão começando comigo SEJAM TODOS BEM VINDOS!!!



GUSTAVO AMORIM

ATLETAS DE VERÃO

     O CARNAVAL ESTÁ CHEGANDO E É NESSA HORA QUE MUITA GENTE PROCURA UMA ACADEMIA PARA MALHAR. SÃO OS CHAMADOS "ATLETAS DE VERÃO", OU SEJA, SÃO AQUELES ALUNOS QUE PROCURAM A ACADEMIA FALTANDO UM MÊS PARA O VERÃO (GERALMENTE DEZEMBRO OU JANEIRO).
     O PROBLEMA DE SE PROCURAR UMA ACADEMIA EM TÃO POUCO TEMPO É QUE MUITAS PESSOAS AS VEZES EXAGERAM NOS EXERCÍCIOS E COM ISSO PODEM GERAR UMA SÉRIE DE PROBLEMAS, COMO INFLAMAÇÕES, CONTUSÕES, DORES INDESEJADAS (DORES TARDIAS), ESTIRAMENTOS OU ATÉ MESMO LESÕES. ISSO PORQUE A MUSCULATURA AINDA NÃO ESTÁ "ACOSTUMADA" COM GRANDES INTENSIDADES , OU SEJA, SEU CORPO AINDA NÃO ESTÁ PREPAPARADO PARA ESSES ESTÍMULOS. ELE PRECISA DE UM PERÍODO DE ADAPTAÇÃO PARA AÍ SIM RESPONDER A ESSA SOBRECARGA.
     SÓ A TÍTULO DE INFORMAÇÃO, NO PRIMEIRO MÊS DE MALHAÇÃO, OS SEUS HABITOS COMEÇAM A MUDAR, SUA DISPOSIÇÃO PARA O TREINO É MELHOR, SEU SONO É MELHOR, SUA ALIMENTAÇÃO É MELHOR. A PARTIR DO SEGUNDO OU TERCEIRO MÊS   QUE SEU CORPO COMECA A SOFRER MODIFICAÇÕES SIGNIFICANTES E PERCEPTÍVEIS (É CLARO QUE ISSO PODE VARIAR DE INDIVÍDUO PARA INDIVÍDUO).
     PORTANTO, SEMPRE QUE FOR ENTRAR EM UMA ACADEMIA OU RETORNOAR DAS FÉRIAS PROLONGADAS (MAIS DE 10 DIAS) É NECESSÁRIO QUE VOCÊ PASSE POR UMA (RE)ADAPTAÇÃO PARA AÍ SIM VOCÊ CHEGAR AO SEU CORPO "DESEJADO".
   CASO TENHA DIFICULDADES PARA SE (RE)ADAPTAR, CONTRATE UM PERSONAL OU PEÇA AJUDA AOS PROFESSORES RESPONSÁVEIS PELO LOCAL...
     SUCESSO, BOM CARNAVAL E DIVIRTA-SE!!!!

GUSTAVO AMORIM

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O que é Overtraining e algumas dicas para evitá-lo


    A palavra overtraining designa excessos de treinamentos ou a submissão do corpo humano aos mesmos exercícios, repetidamente, por muitos meses ou anos. Desconhecida pela totalidade das pessoas, pode-se dizer que as formas leves de overtraining são apenas falta de vontade de fazer o exercício ou mesmo "preguiça" de realizar sua planilha diariamente. Este texto pretende explicar os mecanismos que nosso corpo coloca em ação, para "boicotar" nossa vontade de fazer nossa ginástica. Ao contrário do que se pensa, que apenas atletas profissionais e amadores fanáticos tem estes problemas, todas as pessoas que seguem uma rotina passam por situações em que querem fazer tudo, mas tudo mesmo, menos uma miserável caminhada de 30 minutos.

    Quem de nós já não "matou" um ou mais dias de exercícios? Todos, eu acredito. Por que às vezes temos grandes dificuldades de colocar o tênis e dar uma corridinha? Acontece que, ao sairmos do sedentarismo e passarmos a uma atividade física diária, após algumas semanas uma parte do nosso corpo começa a elaborar um requintado e sofisticado plano para nos boicotar. Sim, algo dentro de nós quer, de qualquer forma, fazer com que paremos de nos exercitar diariamente. Para nosso corpo é um absurdo fazermos uma corrida de 60 minutos e depois voltarmos para o mesmo lugar da partida. O corpo reage a partir do seguinte pensamento: "Não estou vendo nenhum porquinho ou javali para caçar. Olho para trás e não vejo nenhum inimigo furioso me perseguindo com um tacape para me golpear. Então, o que este maluco está fazendo comigo? Por que tenho que correr desse jeito?”.
    Pode ser difícil acreditar, mas nossa forma humana, mesmo com o auxílio de novas tecnologias (tênis com amortecimento, roupas apropriadas, monitores de freqüência cardíaca), ainda tem o mesmo DNA dos homens das cavernas que habitavam a terra há 20.000 anos atrás. Nosso DNA é 99,9% igual ao de nossos ancestrais. Este homem das cavernas não corria por 1 ou 2 horas, não pedalava em uma bike por 4 horas, nem fazia musculação em academia por 1 hora e meia. Nosso ancestral caminhava muito, sempre em busca de alimentos, de água, de caça, de parceiros ou grupamentos amistosos. Todos os exercícios que realizava eram motivados pela relação direta que tinham com sua sobrevivência: água, comida, abrigo, conflitos físicos, fuga, busca de novos ambientes que lhe proporcionasse certa qualidade de vida e segurança etc. Este homem das cavernas em questão teve uma evolução genética de um milhão de anos. E a sua evolução foi possível pela prática de atividades físicas de forma natural.
    Nosso corpo, na forma atual, está repleto de lembranças genéticas daquele homem das cavernas. Na verdade, não deixamos de sê-lo. Porém, hoje, temos carro, telefone, recursos modernos de comunicação que auxiliam nas atividades diárias, reduzindo, cada vez mais, nossa locomoção. Compramos pizza por telefone, vamos de carro ao supermercado e tudo que necessitamos comprar, se encontra lá, no mesmo ambiente.
    Nos dias de hoje, virou moda correr maratonas. Um atleta amador, se bem preparado, após dois anos, corre em torno de 42 km em 4 a 5 horas. Mas nosso corpo não entende este esforço absurdo, para no fim ser premiado por uma medalha. Ele reage a partir do seguinte pensamento: este doido quase me matou de trabalhar, não me levou a lugar algum, não comi nada, estou morto de cansado e ganho só uma latinha?
    Alguns de nossos melhores atletas profissionais, Vanderley Cordeiro de Lima, Marilson e Frank Caldeira, correm uma maratona em 2 horas e 10 minutos. Após a maratona, eles descansam por um mês. Depois começa um novo período de base e preparação para outra maratona seis a oito meses depois. Eles têm inúmeros períodos e ciclos de preparação e competição. Ficam em excelente forma física, somente, por duas semanas, duas vezes no ano, em média. Eles sofrem muito para serem tão bons!
    Um atleta amador que queira correr duas maratonas por ano, em 5 anos, possivelmente, terá que abandonar a modalidade. Não há joelho que agüente 4 horas de corrida por cinco ou dez anos. Hérnias de disco lombares são muito comuns nestes casos. Meniscos e joelhos devem ser conservados pois nunca se sabe quando vamos precisar deles.
    Nós mesmos, como atletas amadores, na verdade, queremos estar em excelente forma física o ano inteiro. Acreditamos, equivocadamente, que fazer uma pausa no domingo é suficiente para o corpo "descansar".
    Na verdade, o nosso organismo, percebe alguns de nossos comportamentos artificiais, como correr longas distâncias, nadar por horas, pedalar quilômetros e voltar ao mesmo lugar de origem. Ele percebe que não "caçamos nada", não fomos "namorar" e nem comida ele "ganhou" durante o exercício. Ou seja, não foi recompensado por seu esforço.
    Há poucos dias ouvi João Derly, nosso campeão mundial de judô, dizer em entrevista que, em seus treinamentos com judocas olímpicos e campeões mundiais, como Flávio Canto, um dos atletas está sempre desanimado. Quando a indisposição e o desânimo acometem um deles, os outros o carregam nas costas. Isto é um exemplo de Overtraining entre profissionais.
    Abílio Diniz, exemplo de empresário e atleta há mais de 50 anos, passou anos praticando natação em seus horários de almoço. Após praticar uma hora de nado ele comia, apenas, um sanduíche de queijo. Seu corpo devia perceber o seguinte: "dono da Rede Pão de Açúcar e depois de 40 piscinas ele só me recompensa com um pãozinho". Lógico, que Abílio largou a piscina. Sofre para praticar esteira e correr cinco quilômetros, na madrugada. Relato presente em seu livro, feito pela sua própria esposa. Depois, bike no almoço e tênis à noite. Tenham certeza que ele vive um Overtraining perpétuo.
    Todos, sejam atletas, amadores ou profissionais, que ultrapassarem 2 horas de exercícios antinaturais, apresentarão quadro permanente de overtraining, leves ou não, e estarão mais sujeitos a lesões musculares, como as das articulações.
    Portanto, aí vão algumas dicas para aquelas pessoas que são alucinadas por atividade física não cairem na armadilha do Overtraining:

1. Não praticar corridas mais de quatro vezes por semana;
- Aconselho corridas em dias alternados. Evite treinos de velocidade (isso para praticantes amadores e não atletas que são preparados para suportar tamanha carga de esforço).

2. Pratique três tipos de atividades físicas;
- Intercalando-as, de forma que a cada dia você pratique uma atividade diferente. Natação, musculação, dança, judô, corrida, caminhada, futebol, vôlei, peteca, esteira, capoeira e basquete são esportes maravilhosos e que podem ser bem executados de forma criteriosa.

3. Caso seja fanático, participe de duas pequenas provas de 5km a 15km por mês ou uma maratona de 42km por ano.
- Lembrando que é necessário um tempo para se adaptar às condições de se fazer essas provas.

4. Após a corrida, alimente-se bem.
- Não faça a loucura de fazer 2 horas de exercícios e depois jejum para perder peso rapidamente. Caso faça isso repetidas vezes, seu organismo irá impedí-lo de praticar seus exercícios.

5. Tire férias de dez dias (e não mais), sem fazer exercícios, 2 a 3 vezes por ano.
- Isso lhe dará muita força e disposição para recomeçar. São as nossas "férias" de exercícios. Mas cuidado para não ultrapassar muitos dias, caso contrário seu corpo vai voltar a 'Estaca zero". (Geralmente é aí que as pessoas constumam falar: "como é ingrato meu corpo").

6. Tenha um descanso semanal, no mínimo.
- Faça uma extravagância, procure fazer o que você gosta, além de praticar exercício, é claro. Vá ao shopping ou ao seu restaurante preferido e coma o que tiver vontade com moderação é claro.

7. Não faça duas sessões pesadas de treino no mesmo dia.
- A regra é: uma sessão pesada, descanso de 2 ou 3 horas e uma sessão leve de manutenção. Sempre se alimente-se depois. Pães, macarrão e muito líquido para repor energias.

8. Última Dica
- Arranje um(a) namorado(a). Pratique sexo com freqüência e seu corpo vai sentir que você é um ótimo parceiro e vai ficar muito feliz. E o melhor de tudo, ficará grato e não o desviará de seus objetivos.

Fonte: Proximus Tecnologia

    Lembrando que esse é o meu método de trabalho. Há alguns que irão discordar e é perfeitamente aceitável isso. Porém esse é um blog informativo e segue as informações que eu acho que são interessantes serem passadas. É também um blog aberto, portanto estou a disposição para qualquer discussão. Espero que gostem.
 

PRESSÃO ARTERIAL E MUSCULAÇÃO

    Recentemente um aluno veio me perguntar sobre o efeito da pressão arterial durante a prática da musculação. Ele me relatava estar com uma frequência cardíaca muito alta enquanto fazia suas 03 (três) séries de 12 a 15 repetições. Como ele tem pressão alta, ele me questionou se fazer a musculação seria a melhor atividade para ele.
    O fato bem conhecido de que os exercícios com pesos podem induzir grande aumento de pressão arterial, e a imagem de um levantador de peso realizando uma prova com carga máxima, talvez expliquem o conceito que muitos profissionais de saúde ainda têm no sentido de que o treinamento com pesos seria uma atividade de alto risco cardiovascular.

    No entanto, a baixa incidência de acidentes cardiovasculares no treinamento com pesos, e o melhor conhecimento da fisiologia dos exercícios resistidos vieram trazer mais tranquilidade para os profissionais atualizados. Para compreender o que ocorre com os exercícios resistidos, inicialmente é conveniente relembrar os principais mecanismos de acidentes cardiovasculares na atividade física: O aumento da pressão arterial e o aumento da frequência cardíaca.
- O aumento da pressão arterial pode levar ao rompimento de artérias fragilizadas por aneurismas congênitos ou adquiridos, aterosclerose, hipertensão arterial ou diabetes.
- O aumento da frequência cardíaca caracteriza um aumento de demanda de oxigênio pelo miocárdio, que pode não ser suprida adequadamente por artérias coronárias parcialmente obstruidas. Essa desproporção entre oferta e demanda de oxigênio pode levar à angina, infarto, arritmias graves e parada cardíaca.
   
    Para avaliar o risco cardiovascular dos esforços físicos, seja por aumento de pressão arterial ou de frequência cardíaca, costuma-se utilizar o chamado Duplo-Produto, parâmetro numérico dado pela multiplicação da frequência cardíaca pela pressão arterial sistólica. O resultado pode ser dividido por 1.000 para que se tenha um número menor.
    Nos exercícios contínuos, a frequência cardíaca e a pressão arterial aumentam paralelamente com a intensidade do esforço, justificando a indicação dessa forma de atividade física em intensidade baixa para pessoas debilitadas por sedentarismo ou doenças. Como os exercícios contínuos em intensidades baixas ocorrem em metabolismo aeróbio, criou-se o hábito de afirmar que os exercícios aeróbios são os mais seguros.
    Todavia, esta afirmação não vale para os exercícios interrompidos como os exercícios com pesos. Neste tipo de atividade, o caráter localizado e resistido da contração muscular determina intensidades relativamente altas de esforço com metabolismo energético predominante anaeróbio, mas com demanda cardiovascular geralmente discreta. A pressão arterial sobe sempre um pouco mais do que nos exercícios contínuos, mas geralmente dentro dos limites de tolerância. Apenas com a ocorrência de cargas máximas que levem à apnéia (prender a respiração) e isometria (contração muscular, sem movimento), ocorrem grandes aumentos de pressão arterial.
    Normalmente os exercícios com pesos para não atletas são realizados de maneira isotônica (contração muscular com movimento), sem apnéia importante e interrompidos antes da isometria. Por outro lado, as repetições baixas que normalmente são utilizadas no treinamento com pesos produzem discreto aumento de frequência cardíaca. Além disto, os intervalos para descanso muscular entre as séries fazem com que a frequência cardíaca volte quase aos níveis de repouso antes de novo esforço.
    Em resumo, os exercícios com pesos para não atletas produzem aumento um pouco maior da pressão arterial em relação aos exercícios contínuos, mas um aumento de frequência cardíaca muito menor.

    Assim sendo, o Duplo-Produto dos exercícios com pesos costuma ser baixo, já tendo sido demonstrado que caminhar rápido em plano levemente inclinado produz maior sobrecarga cardiovascular do que o treinamento com pesos utilizando 80 % de carga máxima.
    Coronarianos que não tiveram qualquer sinal de isquemia (má circulação arterial) em treinamento com pesos com 80 % de carga máxima apresentaram sinais ou sintomas em teste ergométrico sub-máximo em esteira. A explicação é que a frequência cardíaca mais baixa no treinamento com pesos levou à menor demanda de oxigênio, e que a pressão arterial diastólica ligeiramente mais alta levou à uma maior oferta de sangue para o miocárdio. Essas reações cardiovasculares permitem que os exercícios com pesos sejam utilizados por pacientes com disfunção coronariana, disfunção contrátil ou distúrbios do rítmo cardíaco, evidentemente quando bem avaliados e acompanhados.
    Um erro frequente é imaginar que pesos leves são mais seguros. Com pesos mais leves se fazem mais repetições, o que aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, e além disto, se ao final da série ocorrer isometria e apnéia, a pressão arterial aumentará mais do aumentaria com mais peso e menos repetições. Em todo o mundo, a maioria dos pesquisadores que estudam os efeitos dos exercícios com pesos em pessoas idosas estão utilizando cerca de 80 % de carga máxima, para repetições entre seis e oito, evidentemente sem isometria e sem apnéia. Apenas lembrando que o aluno deve ser acompanhada por um profissional que irá ajustar a melhor carga ao seu treino.
    Numerosos trabalhos têm documentado a segurança músculo-esquelética e cardiovascular do treinamento com pesos não apenas para pessoas sadias mas também para pessoas debilitadas e que apresentam doenças. Esses conhecimentos associados aos importantes efeitos dos exercícios com pesos no aumento de massa óssea, aumento da massa muscular e aumento da mobilidade articular, têm levado à utilização cada vez maior desses exercícios em programas de reabilitação geriátrica.
    Sendo assim, descobri que o problema da pressão alta no meu aluno era que ele fazia apnéia durante as suas sessões de treino na musculação. Após essa explicação, eu o convenci que a musculação, aliada aos exercícios aeróbios iriam não só diminuir sua hipertensão, como também iriam melhorar seu condicionamento físico.
Por: Gustavo Amorim
Fonte: Web Venture (http://www.webventure.com.br/)

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO FÍSICA


    

   A Avaliação Física é um importante processo no treinamento esportivo ou ainda, na prescrição de exercícios físicos para saúde ou estética. Através dela, o profissional de Educação Física poderá identificar possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (tabagismo, hereditariedade, alteração no colesterol, alteração do açúcar no sangue, sedentarismo, dentre outros). Além disso, poderá, ainda, avaliar a maior necessidade do individuo, seja para melhora do desempenho esportivo, aumentar o VO2máx, reduzir peso ou ainda reduzir percentual de gordura, nunca esquecendo dos objetivos impostos (e necessários) pelo cliente.

    A avaliação física inicial tem o objetivo de identificar o nível de aptidão física atual do cliente, permitindo que os exercícios possam ser prescritos de acordo com suas necessidades e seus objetivos. Avaliações periódicas permitirão verificar as possíveis alterações da aptidão física, decorrentes do programa de exercícios físicos.
          Através da Avaliação, o profissional de Educação Física terá parâmetros para identificar a melhor atividade para o aluno e também a intensidade e a freqüência desses exercícios para que se trabalhe dentro da zona de treinamento, a qual é individual.
         A Reavaliação deverá ser realizada após um período de no mínimo de 30 a 60 dias de exercícios físicos, para identificação dos resultados. Assim, o profissional analisará se será necessária a mudança do programa de exercícios ou poderá mantê-lo, alterando apenas a quantidade a ser realizada.
        Portanto, seja onde você estiver, marque sua avaliação física e tenha um treino seguro, exato e é claro, COM RESULTADOS COMPROVADOS...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Os 7 hormônios principais da perda de peso


Recebi recentemente de uma amiga e colega de profissão Adriana Rosa um e-mail muito interessante sobre os hormônios, suas funções, problemas e soluções.
Com esse e-mail me atentei à uma série de coisas. Muitas pessoas se perguntam o que fazer para emagrecer ou como podem atingir o tão desejado corpo perfeito. Levantei algumas questões que gostaria de compartilhar com vocês: as pessoas sabem que para perder peso (saudavelmente) tem que se alimentar direito e praticar atividades físisicas pelo menos três vezes por semana. A pergunta é: por que elas não consseguem fazer isso? Por que será que é tão difícil controlar a alimentação?? Por que é tão difícil ir a uma academia, a um parque caminhar ou até mesmo ir ao clube nadar??
            Sabia que há uma profusão de hormônios que não só influenciam o que você põe no prato como também podem ajudar a desgrudar a gordura da sua cintura? Diferentes tipos controlam tudo no seu metabolismo — o que não quer dizer que você seja vítima da biologia. Os níveis de cada mensagem química não são definitivos. Se você entender como eles funcionam, pode fazê-los trabalhar a seu favor.




1. O MEDIDOR DE COMBUSTÍVEL : LEPTINA
A leptina é um hormônio secretado pelo tecido adiposo que informa o cérebro como anda o seu estoque de gordura corporal. Uma das hipóteses estudadas pela ciência é que a leptina criaria um “ponto de referência” usado para manter o seu peso, o que explicaria por que alguns indivíduos ganham novamente os quilos perdidos no passado. Ou seja, você sonha em pesar 54 kg, mas, sempre que chega lá, seu corpo vai fazer de tudo para voltar aos 60 kg na balança ao menor descuido. A leptina tem sido considerada a responsável por regular essa “marcação”, estimulando o apetite quando você elimina gordura. Se o estoque anda cheio e excede esse ponto, o hormônio é produzido para suprimir o apetite. Mas há um furo nessa estratégia: quanto mais pesada a pessoa estiver, menos sensível ela será aos sinais da leptina de que “estou cheio”. Um estudo do Centro Médico da Universidade Columbia, nos EUA, achou níveis de leptina decrescentes em pessoas gordas que estão perdendo peso. Essa diminuição parece causar um aumento da atividade de áreas do cérebro responsáveis pela atração visual da comida. Ou seja, à medida que você perde peso, aquela coxinha engordurada começa a parecer mais saborosa — o que explica por que as pessoas voltam a comer tanto.

O QUE FAZER
Se você está tentando emagrecer, experimente fazer por etapas, a um ritmo de cerca de no máximo 2 kg por mês. “É como um elástico. Se puxá-lo repentinamente, ele volta rapidamente ao ponto original. Se puxá-lo devagar e o mantiver assim por algum tempo, a distensão tornará o seu retorno menor. Uma das teorias é que, ao perder alguns quilos de forma mais lenta, o nível de leptina se mantém tão elevado quanto possível e, assim, o emagrecimento se torna mais eficaz”, explica o professor de endocrinologia da Faculdade de Medicina da PUC-RS Giuseppe Repetto. Ou seja, no final, perder peso de forma lenta é hoje a forma mais rápida de emagrecer e de se manter no peso.


2. O FISCAL DOS DOCES: INSULINA
A insulina é produzida pelo pâncreas para reduzir o nível de glicose no sangue. Assim, quando um batalhão de açúcar invade a sua corrente sanguínea, após ingerir uma guloseima, por exemplo, a insulina entra em cena como o policial que vai capturar esses marginais e pôr ordem no local. O que não puder ser despachado para os músculos e para o fígado para ser transformado em energia (glicogênio), ou aproveitado pelo corpo, é aprisionado na forma de gordura. E, uma vez que a insulina está presente, dificilmente ela liberará esse estoque para ser convertido em energia. Segundo Rodrigo Hohl, especialista em biologia funcional e molecular e pesquisador do Laboratório de Bioquímica do Exercício (Labex) da Unicamp, o gerenciamento desse hormônio é uma das formas mais eficazes de perder peso. “Quanto mais o seu corpo produzir insulina, mais o seu organismo ficará resistente a emagrecer”, afirma. E qual a melhor maneira de controlar a insulina? Não é difícil adivinhar: cortar a ingestão de açúcar e alimentos processados.



O QUE COMER
Alimentos de baixo índice glicêmico (IG) ajudam a reduzir a produção de insulina. “Carboidratos, mais do que qualquer outro nutriente, estimulam o pâncreas a produzir insulina. Os de liberação lenta, de baixo índice glicêmico, são absorvidos gradativamente pelo organismo, assim o pâncreas não trabalha tão arduamente e menos insulina é produzida”, explica a nutricionista esportiva e biotecnóloga Priscila Machado, especialista em bioquímica nutricional, do Rio de Janeiro. Alguns carboidratos de baixo IG são: aveia, pão integral, leite, macarrão, legumes e a maioria dos vegetais.



O QUE FAZER
Exercícios consumidores de gordura, como os treinos intervalados — aqueles de séries em altíssima intensidade e curta duração, como os tiros na corrida —, também reduzem a produção de insulina. “Quando você se exercita, a glicose é removida da corrente sanguínea para ser absorvida pelas células dos músculos e ser usada na produção de energia, reduzindo a necessidade do pâncreas de produzir mais insulina”, diz Hohl.



3. O BALEIRO: GLUCAGON
A função dele é elevar o nível de açúcar no sangue quando ele está baixo. Você sabe que o seu corpo estoca o excesso de calorias na forma de gordura, como se isso fosse um pacote de emergência de pirulitos caso estivesse presa em uma caverna na neve ou no meio da Floresta Amazônica. É difícil eliminar os pirulitos (a reserva de gordura) porque, quando o corpo se exercita, ele usa primeiro a glicose (açúcar) no sangue como fonte de energia antes de queimar a gordura armazenada. Mas, quando você consegue acabar com a glicose no sangue, o hormônio “baleiro”, o glucagon, libera a gordura que alimenta os seus pneus, transformando-a em glicose para ser usada como energia.



O QUE FAZER
A nutricionista Priscila Machado diz que uma das melhores formas de explorar o poder queimador do glucagon é se exercitar logo cedo, quando há menos glicose no sangue. “Você não queimará mais calorias no total, mas irá queimar uma porcentagem maior de gordura, usada como energia, do que se fizesse o mesmo exercício depois do café da manhã”, afirma. A ressalva, porém, é que o exercício seja sempre em uma intensidade leve, nunca ultrapassando 65% da frequência cardíaca máxima. “Acima disso, a captação de gordura não conseguirá suprir o corpo de energia com a velocidade necessária e o indivíduo sofrerá uma hipoglicemia e degradação muscular. É interessante treinar com o monitor cardíaco para vigiar esse limite”, orienta a nutricionista, que também desaconselha esse treino mais de duas vezes por semana.

Michele Bridges, treinadora do reality show The Biggest Loser, sucesso na TV americana, também indica o treinamento de estômago quase vazio. “Se eu for comer algo antes do treino, opto por algo leve, com pouca gordura e não ácido. Ovos e suco de laranja, portanto, estão fora. Prefiro algum carboidrato de fácil digestão, como uma banana pequena”, afirma. Isso também não deve ser feito com frequência, ok?



4. O HORMÔNIO MAGALI: Grelina
Ela é produzida no estômago e é o principal hormônio responsável por nos fazer comer duas ceias de Natal quando estamos famintos. Os níveis de grelina disparam próximo da hora das refeições e diminuem depois que comemos. Um estudo realizado pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos, descobriu que o stress crônico aumenta os níveis de grelina. Portanto, quando estiver naqueles dias em que seu chefe pega no seu pé e reclama de tudo, é a grelina a responsável por fazer você atacar no meio da tarde as minibombas de chocolate recheadas da lanchonete da empresa.

O QUE COMER
Vários alimentos afetam a produção de grelina e outros hormônios relacionados com a saciedade. Para mantê-la sob controle, a nutricionista Priscila Machado orienta não deixar de fora algum dos grupos alimentares em qualquer refeição. “A grelina é influenciada pelo equilíbrio entre a insulina e o glucagon. Comer de 3 em 3 horas e fazer uma distribuição proporcional de 40% de carboidrato, 30% de proteína e 30% de gordura (monoinsaturada) na sua dieta ajuda a manter sob controle os hormônios de saciedade.”

O QUE FAZER
Um estudo recente da universidade britânica Loughborough descobriu que 1 hora de exercício aeróbico diminui significativamente os níveis de grelina e, consequentemente, o apetite — tanto durante o treino como pelo menos uma hora depois. Portanto, quando bater aquela fome duas horas depois do almoço de domingo caprichado com os amigos, mova-se — mas para longe da geladeira , assim você vai conseguir chegar ao jantar sem ficar beliscando bobagens (lanchinhos saudáveis estão permitidos).



5. O SCHWARZENEGGER: GH O HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
Nem é preciso um prêmio para quem adivinhar o que faz o hormônio do crescimento (GH). Ele promove o crescimento, claro, principalmente dos seus músculos. Também fortalece seus ossos e articulações para evitar que você desloque alguma coisa quando estiver se requebrando ao som de Festa no Apê na happy hour da empresa. Porém, o mais interessante é que o GH promove uma quebra das gordurinhas já estocadas no corpo e diminui o ritmo de armazenamento daquelas que estão circulando no sangue.



O QUE FAZER
Otimizar a liberação de GH irá ajudá-la a construir músculos (não da forma assustadora como uma fisiculturista — embora músculo ocupe muito menos espaço que gordura) e assim queimar mais gordura. Ao ganhar massa muscular, você aumenta o ritmo do seu metabolismo basal, turbinando assim o gasto de calorias mesmo quando estiver de pernas para cima, sem fazer nada. Andrew Cate, treinador especialista em emagrecimento e autor do livro The H-Factor Diet, diz que “o GH também torna a musculatura que você já tem mais ativa metabolicamente, o que significa que ela queimará mais gordura também”. Tanto a musculação quanto o trabalho aeróbico aumentam a produção de GH, mas a sua liberação é mais rápida nas duas primeiras horas do sono profundo. Portanto, vista o pijama e comece a contar carneirinhos. Cate diz que é praticamente impossível pessoas que não dormem bem o suficiente conseguir emagrecer. “Tive uma cliente workaholic que dormia cerca de 3 a 4 horas por noite. Seu metabolismo estava praticamente no modo desligado. Nada poderia ajudá-la a iniciar a perda de peso nessas condições”, afirma. Quem tiver dificuldade para dormir deve dar ainda mais importância a uma boa higiene do sono, como aponta o educador físico Daniel Alves Cavagnolli, pesquisador do Cepe — Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício da Unifesp: procure dormir sempre no mesmo horário, evite exercícios intensos e atividades de muita concentração antes de ir para a cama; não ingira bebidas cafeinadas após as 17 horas nem álcool próximo da hora de dormir; ao deitar, mantenha o quarto escuro e com temperatura agradável; não coma nem trabalhe no quarto.



6. DE ESPINHAS A DESEJOS: TESTOSTERONA
Todos nós associamos a testosterona com aqueles caras bombados, de orelha amassada e amantes da luta livre, e os adolescentes com o rosto pipocado de espinhas, mas esse hormônio também é importante para as mulheres. Além de controlar a excitação sexual e a agressividade, a testosterona pode acelerar o seu metabolismo, ajudando o corpo a construir músculos e queimar gordura. O nível de testosterona, tanto nos homens como nas mulheres, diminui com a idade, principalmente depois dos 40, sendo uma das principais causas da crise da meia-idade. O metabolismo fica mais lento e você, mais predisposta a armazenar as calorias extras como gordura, mais do que para fornecer energia para construir músculos.



O QUE FAZER
“O treino resistido [musculação] é uma das melhores formas de manter ou estimular a secreção natural de testosterona”, diz Andrew Cate. Exercícios aeróbicos como corrida e spinning feitos em alta intensidade também liberam o hormônio. Há evidências de que a sua elevação aumenta também a libido e a intensidade dos orgasmos. Portanto, quando já não estiver aguentando fazer a última repetição no leg press, pense nesse outro tipo de exercício para manter a sua motivação.



7. O CONDUTOR DE GORDURA: ESTRÓGENO
O hormônio feminino influencia também onde seu corpo distribui a gordura. É por isso que, quando seu nível começa a cair com o avanço da idade, a gordura corporal tende a mudar. “As mulheres começam a ter características hormonais semelhantes aos homens e a redistribuir a gordura das coxas e dos quadris para a barriga”, diz o treinador Andrew Cate. Um estudo da Universidade do Colorado, nos EUA, descobriu que o nível de estrógeno também tem impacto no gasto de energia durante o período de repouso. Os pesquisadores deram a 100 mulheres jovens medicamento para bloquear a produção de estrógeno e, embora não fizessem nenhuma alteração na dieta ou no nível de atividade física, elas passaram a queimar cerca de 100 calorias a menos por dia. Outro estudo, da universidade americana Wake Forest, observou que o stress pode reduzir o estrógeno em mulheres que estão longe da menopausa. Um sintoma óbvio de estrógeno baixo é a interrupção do ciclo menstrual, mas o autor do estudo, Jay Kaplan, diz que “mesmo uma queda moderada do hormônio que não chegue a interromper a menstruação pode afetar a sua saúde”.



O QUE COMER
Tanto o estrógeno quanto a testosterona requerem o mineral boro para a sua produção. De acordo com uma investigação feita pela Universidade do Texas, nos EUA, as maiores fontes são: manteiga de amendoim, café, maçã, banana, uva, feijão e brócolis.



O MITO DA TIROXINA
Manter a tireoide saudável é fundamental para que o organismo funcione bem. O hormônio tiroxina (T4), produzido por essa glândula, ajuda, entre outras funções, a regular o seu metabolismo e não pode ser alterado por exercícios ou alimentos. E, ao contrário do que muita gente pensa, o fraco funcionamento da tireoide (hipotireoidismo) não é responsável por fazer ninguém trocar o número 38 pelo 46, embora torne o metabolismo do corpo mais lento, cause letargia e constipação intestinal. “Há um pequeno ganho de 3 kg a 4 kg, mas em função de um acúmulo de uma substância gelatinosa entre as fibras musculares chamada mixedema. A ideia de que o hipotireoidismo engorda é mito”, diz o professor de endocrinologia Giuseppe Repetto, da PUC do Rio Grande do Sul. Ficou claro? Até 4 kg você pode culpar a tireoide. Mais do que isso é por sua conta. Já a hiperestimulação da tireoide promove, sim, uma grande perda de peso, mas à custa da queima de músculos, e não de gordura, e normalmente associada a irritação, distúrbios de sono, agitação, maior sensação de calor e sudorese e taquicardia. “É errado e perigoso usar o hormônio da tireoide para emagrecer”, afirma. Para manter a glândula sob controle, basta ingerir a quantia necessária de iodo diariamente — 150 mcg para as mulheres —, facilmente suprida no sal marinho.



Por Jack Ellis e Rodrigo Gerhardt
Fonte: Womens Health.com.br